sexta-feira, 13 de julho de 2012

COMO EXPLICAR O FATO DE QUE...?

kkk
Primeiramente eu gostaria de agradecer a todos pela recepção de todo o blog, que estreou essa semana e com a ajuda de vocês ainda dará muitos frutos e ótimas discussões. Gostaria de dizer a todos que eu e o Eduardo continuamos amigos e ele continuará conosco aqui no Tô Na Cena, mesmo que por enquanto seja nos comentários.
E como manda o figurino, nossa próxima discussão vai aí. Prometo tentar ser mais breve que o primeiro post.

Tenho ao meu lado o livro "A volta de Sherlock Holmes" um dos cinco livros de contos do detetive mais famoso do mundo, escrito por Arthur Conan Doyle e eu fico encantado com a imaginação desse autor. Como ele consegue nos deixar facinados com algo a priori totalmente desconhecido, mas cria personagens e situações tão fantásticos que ao descobrirmos todo o misterio que é criado na trama podemos dizer "elementar, meu caro Watson".
O gênero investigativo, não sei a razão, é pouco explorado na produção televisiva de nosso país, e ela tem o poder de nos prender de tal forma que é difícil não ir até o final. Infelizmente esse aspecto de uma trama se resume ao "quem matou". Se bem feito, esse tipo de recurso é bem vindo, mas acho que uma trama de cunho investigativo em primeiro plano seria muito legal e teria pelo menos um telespectador assíduo, eu. "Quem? Como? Quando? Onde? Por quê?" Essas e tantas perguntas, se magistralmente engendradas, arquitetadas, podem ser respondidas com maestria se a trama for bem feita.
Fiquei sabendo, em uma notícia no site da novela Avenida Brasil, que todos os livros que Nina empresta para Tufão, tem a traição como tema. Se até nisso esse autor pensa, imagino que ele poderia fazer uma trama investigativa de maneira impar.
Acho que me alonguei muito, perdão. Mas vamos para as perguntas:
O que vocês acham do gênero investigativo?
Como ele está e poderia se inserir ainda mais na produção de novelas, séries, minisséries, etc.?
O que é necessário para uma boa trama de cunho investigaivo?
O que você acha do "quem matou"?

Comentem pessoal! Respondam, debatam, imprimam SUA opinião nesse espaço! Vamos conversando sobre isso!! O blog só funciona com a ajuda de vocês! Ajudem a divulgar e também na discussão!!

Bom debate a todos!

8 Comentários:

  1. Ótimo post! Eu também sou fascinado por esse gênero, tanto em filmes como em livros ou novelas. Eu concordo que o João Emanuel Carneiro, assim como o Sílvio de Abreu, são autores com grande potencial para escrever suspense e mistério. Pra ser bem sincero, não gosto do tradicional "quem matou?" nas novelas, prefiro uma investigação diferente, mais original. Acho que as novelas não tem muito disso porque, primeiramente, o autor tem que ser muito criativo, inteligente e saber conduzir o mistério sem deixar furos, segundo, porque exigiria uma grande produção (explosões, perseguições policiais, equipamentos de perícia, etc) o que gera custos muito altos para as emissoras. Quanto as perguntas:
    1 - O melhor, o que nos prende e nos faz entrar para o universo da trama.
    2 - Está presente nas novelas, séries, misséries, etc, mas não como trama principal. Acho que o seriado CSI é um dos melhores no gênero e o Brasil deveria investir em um programa como esse, sem copiar o americano, claro.
    3 - São necessários personagens dúbios, misteriosos, para que todo mundo na história seja suspeito. É necessário muito luxo, romance, poder, traição, etc, para criar um universo mais interessante. E o principal, é necessário que o autor saiba conduzir o mistério sem se atrapalhar.
    4 - Não gosto muito do "quem matou?" das novelas. São muito fracos, as vítimas na maioria das vezes são baleadas, e os assassinos sempre são os personagens mais óbvios. Gosto do "quem matou?" do CSI, com crimes diferentes, criativos, e assassinos improváveis.

    Até o próximo post!

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    1. Valeu pelo comentário! Concordo plenamente com você! É necessaria uma trama muito maior do que a simples investigação!!! Valeu!

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  2. Há algumas curiosidades sobre Conan Doyle. Primeiro, ele achava Holmes um personagem menor, por isso tentou matá-lo, contra a vontade do público. De fato ele acabou morto junto ao arqui-inimigo prof. Moriarty. Depois, por pressão do público acabou o ressuscitando, mas lhe deu alguns vícios como a cocaína, além de um escudeiro o senhor Watson.
    Outra curiosidade é que muitos acreditavam que ele fosse um personagem real. Ainda hoje há quem creia.
    Holmes não foi o primeiro detetive da ficção, o primeiro a fazer sucesso foi o Dupan do Edgar Alan Poe. Mas certamente Holmes é o mais famoso, embora eu prefira Agatha Christie.
    Quanto a todos os livros tratarem de ficção em Avenida não é verdade, já vi o Tufão lendo "A Metamorfose" de Kafka, que fala de um jovem que acorda transformado em um inseto.
    Mas vamos às perguntas:
    O que vocês acham do gênero investigativo?
    R: Amo de paixão. Nenhum outro gênero me prende tanto.

    Como ele está e poderia se inserir ainda mais na produção de novelas, séries, minisséries, etc.?
    Acho que ele tem mais a cara de minisséries do que de novela. Mas adoro quando tem um suspense que prende o público. O problema é que na novela tudo é adiantado pelas revistas de fofoca, o que dificulta a incursão do gênero.

    O que é necessário para uma boa trama de cunho investigaivo?
    Acho que o mistério deve ser importante na trama de modo a ligar todos os elementos aparentemente desconexos no final. Mas não pode ser o centro da narrativa, pois isso não daria coerência a trama.

    O que você acha do "quem matou"?
    Há vários "quem matou". Certamente o mais elaborado no Brasil é o do Silvio de Abreu. Acho muito interessante quando ele é lógico e aí quando vemos quem o assassino pensamos "é mesmo, como não pensei nisso".

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    1. Obrigado pelas informações anexas, são muito legais! Muito obarigado! É verdade, o Silvio de Abreu é muito bom para "quem matou" será que ele seria bom para fazer uma trama sobre investigação, maior do que o "quem matou"?

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  3. Primeiramente, devo parabenizar por este espaço que se tornou um site rotineiro para mim. Agora vamos à minha opinião, serei breve:
    Eu acho que o gênero investigativo poderia ser mais variado... O Quem matou?, fui usado - e ainda é - milhares de vezes que até se tornou cansativo perguntar para os outros "quem matou fulado de tal?". Estas perguntas deviam ser melhores, por exemplo: "quem é o sequestrador" ou talvez "quem é o pedófilo?". Resumindo: Esse tema é riquíssimo, mas devia ser melhor aproveitado por seus autores.
    Abraços!!!

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    1. Obrigado, Gabriel! Muito bom ler o que você escreveu!
      Essas outras perguntas seriam MUITO interessantes! Gostei demais dessas ideias!!

      Ajude-nos na divulgação do blog! Muito obrigado pela participação!

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  4. amei,amei,e amei... esse post do quem matou? muito interessante! sempre gostei muito desse tipo de suspense TAMBEM gosto muito desse genero investigativo.Adoro agatha cristie.
    Da um folego pra trama quando a historia começa a ficar sem gas.
    mas pra pegar mesmo... o quem matou? E faser o pais inteiro parar,
    so pra pra saber, quem e o assassino? E preciso que a historia seja muito,
    mas muito interessante mesmo! Deixa o que ja estava bom melhor ainda melhor ! "oastro",'"valetudo" "agua viva" Que o digam...Querido posta mais coisas vc e otimo, em suas ideias!

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  5. João, primeiro gostaria de parabeniza-lo pela forma como vem conduzindo esse espaço de debates, com temas sempre interessantes e que realmente despertam discussões válidas. Bom, vamos a perguntas e respostas:

    1) Realmente, o gênero investigativo é muito instigante e prazeroso, porém exige um trabalho muito detalhado, coerência é fundamental. Por ser um gênero que nos envolve tanto, quando conduzido de forma menos cuidadosa, causa frustração geral.

    2)Olha, apesar de não termos na teledramaturgia nacional, um apelo maior pra esse estilo, exitem alguns trabalhos que enveredaram nessa perspectiva, mesmo que de forma tímida. Um exemplo claro, desse gênero na teledramaturgia nacional é A Próxima Vítima do Sílvio de Abreu, trama que foi além do tradicional "quem matou" e tinha como espinha dorsal três perguntas: “quem matou?”, “quem será a próxima vítima?” e “por quê?”, foi um trabalho primoroso.

    3)Primeiro, é necessário um mistério bem fundamentado, como já falei antes, que tenha coerência, do contrário, algo que tem tudo pra dar certo, acaba virando um grande fracasso.

    4)Bom, sou suspeito pra falar, afinal, sou fã desse recurso, porém gosto de ser surpreendido, e voltando a falar dele, considero o Sílvio de Abreu como um mestre do quem matou, elabora muito bem, volto a citar A Próxima Vítima, que contou com uma série de assassinatos que tinham como único indício um Opala preto, que aparecia indicando que haveria um nova vítima.

    Bom, espero ter respondido tudo certinho, risos, esse tema foi bastante legal, continue nesse caminho que isso aqui será sucesso.

    Abraços,

    até o próximo post!

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